Enfim te vejo! – Enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te
Que não cessei de querer-te
Pesar de quando sofri.
Muito pensei! Cruas ânsias,
Dos teus olhos afastados,
Houveram-me acabrunhado,
A não lembrar-me de ti!
Louco, aflito, a saciar-me
D’agravar minha ferida,
Tomou-me tédio da vida,
Passos da morte senti,
Mas quase no passo extremo,
No ultimo arcar da esperança,
Tu me vieste à lembrança.
Quis viver mais e vivi!
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